É uma das característica mais atraentes do vinho e que ajuda a promover frescor, favorecendo a harmonização com a comida. Em excesso, a acidez faz com que o vinho se torne agressivo, duro e austero. Quando insuficiente, o vinho parece chato e em casos extremos, a bebida se torna flácida, demasiadamente pesada e difícil de beber.
A acidez é medida em gramas/litro e alguns ácidos que se encontram no vinho estão naturalmente presentes na fruta (os ácidos naturais, com um perfil normalmente mais linear e fresco), outros são sub-produtos do processo de fermentação (tipicamente mais suaves e que oferecem mais complexidade ao vinho.
A altitude e o terroir da vinha são fatores relevantes para a obtenção de acidez em um vinho. A cada 100 metros de altitude, a temperatura pode diminuir até 1oC. Essa queda de temperatura ajuda a preservar a acidez da fruta. Os solos argilo-calcários favorecem a retenção da acidez natura de um vinho conferindo-lhe elegância e frescor. A proximidade ao mar também contribui para a acidez, pois as brisas marítimas refrescam os vinhedos e ajudam assim, a preservar a acidez.
Outro fator relevante dependerá de qual casta o vinho é produzido. Avesso, Arinto, Azal, Rabigato, Verdelho, Alvarinho, Riesling, Petit Manseng, Furmit, Glera e Sauvignon Blanc são variedades que tem, entre as suas características principais, a capacidade de reter acidez e transmitir frescor e vivacidade aos vinhos.
O assunto é tão interessante quanto complexo pois a acidez não afeta somente o aroma e o sabor, mas também a cor, a estabilidade e a longevidade de um vinho. Por isso, não há dúvida de sua importância. Saiba mais aqui.
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